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Terra fértil e generosa

História

Gandra é uma das 15 freguesias do concelho de Esposende, estando parte do seu território inserido na área urbana da cidade.

A cerca de 2 km de Esposende para nascente e junto à margem direita do rio Cávado situa-se esta plana freguesia que ocupa uma área de 5,6 km2. Confronta a norte com Marinhas, a nordeste com Palmeira de Faro, a este com Gemeses, a sul e oeste com o rio Cávado e a noroeste com Esposende.

Resenha histórica

A história de Gandra remonta à Idade Média (1108) onde aparece num documento com a designação de Guandara. Em 1145, com o nome de Gandera, aparece na divisão das rendas do arcipestrado de Braga.
A partir do reinado de D. Afonso II, realizou-se uma reorganização do território e a identificação de todos os bens pertencentes ao Rei. Para tal, foram levadas a efeito as primeiras Inquirições Gerais do Reino. Estas Inquirições colocaram o atual concelho de Esposende inserido em duas Terras (base territorial) tendo como cabeça os Castelos de Neiva (Viana do Castelo) e o de Faria (Barcelos). A freguesia de Gandra pertencia à Terra de Neiva, designada então por "De Sancto Martino de Gandera".
Passados alguns anos e porque restavam algumas dúvidas quanto à seriedade das primeiras Inquirições, D. Afonso III, em 1258, mandou realizar novo inquérito que, contudo, não foram tão completas como as primeiras, mas que confirmaram o pagamento de impostos dos gandrenses ao Rei e a obrigação de servir no Castelo.
No censual do Cabido Bracarense de 1369 a 1380, Gandra aparece ligada ao Mestre-Escolado e, nesta altura, já estava anexa a S. Miguel das Marinhas. Esta situação nem sempre foi pacífica e em 10 de fevereiro de 1393 surgiu uma grande discórdia entre os moradores de Gandra e o Abade de Marinhas, devido ao pagamento dos direitos paroquiais, tendo sido resolvida na Sé Catedral de Braga. A anexação perdurou, pelo menos, até 1528.
A separação religiosa entre Marinhas e Esposende, por volta de 1525, ficou acordado que a nova "paróquia" deveria contribuir tanto para a fábrica de Marinhas como para a de Gandra.
Em 1866, um inquérito sócio-económico revela que nesta localidade a maior parte da população era calafate, isto é, trabalhavam na construção naval indo ao encontro da origem toponímica da freguesia que defende ser Gandra um local de planície inculta e estéril. De facto, as designações "Gândara" ou "Gandra" aparecem associadas a charnecas ou terrenos arenosos e, de uma forma geral, planos. Contudo, a apetência agrícola de Gandra é na prática de uma abundância em diversos produtos que vão desde o milho, trigo, centeio, feijões, alhos, cebolas... e nabos.

Mês de janeiro

"A Pescada de Janeiro, vale um carneiro."


"Aproveite Fevereiro quem folgou em Janeiro."


"Calças brancas em Janeiro, sinal de pouco dinheiro."


"Cava fundo em Novembro para plantares em Janeiro."


"Chuva em Janeiro e não frio, dá riqueza no estio."


"Comer laranjas em Janeiro, é dar que fazer ao coveiro."


"Da flor de Janeiro, ninguém enche o celeiro."


"Dezembro com Junho ao desafio, traz Janeiro frio."


"Em Janeiro saltinho de carneiro."


"Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a chorar, se vires nevar, põe-te a cantar."


"Em Janeiro uma hora por inteiro e, quem bem olhar, hora e meia há-de achar."


"Em Janeiro, cada Ovelha com seu Cordeiro."


"Em Janeiro, nem Galgo lebreiro, nem Açor perdigueiro."


"Em Janeiro, seca a Ovelha no fumeiro."


"Em Janeiro, sete capelos e um sombreiro."


"Em Janeiro, um Porco ao sol e outro ao fumeiro."


"Goraz de Janeiro vale dinheiro."
"Janeiro fora, cresce uma hora."


J"aneiro geoso e Fevereiro chuvoso fazem o ano formoso."


"Janeiro molhado, se não cria o pão, cria o gado."


"Janeiro molhado, se não é bom para o pão, não é mau para o gado."


"Janeiro quente, traz o Diabo no ventre."


"Janeiro tem uma hora por inteiro."


"Luar de Janeiro não tem parceiro; mas lá vem o de Agosto que lhe dá no rosto."


"Não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro."


"No minguante de Janeiro, corta o madeiro."


"O mês de Agosto será gaiteiro, se for bonito o 1º de Janeiro."


"Pintainho de Janeiro, vai com a mãe ao poleiro."


"Poda-me em Janeiro, empa-me em Março e verás o que te faço."


"Quem em Janeiro lavrar, tem sete pães para o jantar."


"Sapato branco em Janeiro é sinal de pouco dinheiro."


"Se o sapo canta em Janeiro, guarda a palha no sendeiro."


"Se queres ser bom alheiro, planta alhos em Janeiro."


"Se queres ser bom milheiro, faz o alqueire em Janeiro."


"Seda em Janeiro, ou fantasia ou falta de dinheiro."


"Verdura de Janeiro, não vai a palheiro."


"Vinho verde em Janeiro, é mortalha no telheiro."

Pensamentos

Acontecimentos

Festa de S. Martinho

 

Realizou-se entre os dias 9 e 11 de novembro a tradicional festa de S. Martinho.  

Presidente: António Martins Neves
R. Dr. Manuel Barros 10 ,
4740-278 Gandra Esposende
Tel: 253963476 
Email: jfreguesiagandra@gmail.com

Notícias

Autarquia de Esposende vai corrigir a rotunda junto à Capela da Senhora da Guadalupe em Gandra.

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Provérbios de janeiro

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